Milho segue suas quedas na B3
Em Chicago o milho fechou em baixa com dados do plantio norte-americano
Com pressão internacional, o milho fechou novamente em baixas nesta terça-feira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O avanço de plantio divulgado pelo USDA no dia de hoje, de 2%, aliado às boas condições climáticas, foram suficientes para pressionar os vencimentos, que cederam até 4,25 pontos na Bolsa de Chicago no contrato de maio; e 1,69% no mesmo contrato para a B3”, comenta.
“Além disso, o mercado espera os novos números do USDA, a serem divulgados nesta quinta-feira sobre o relatório de oferta e demanda, o que pode pressionar ainda mais, já que investidores institucionais costumam se afastar de riscos em momentos pré-relatório”, completa a consultoria.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de maio/24 foi de R$ 56,95 apresentando baixa de R$ 1,06 no dia, baixa de R$ 1,94 na semana; julho/24 fechou a R$ 57,72 baixa de R$ 1,18 no dia, baixa de R$ 1,68 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 59,25 baixa de R$ 0,68 no dia e baixa de R$ 1,55 na semana”, indica.
Em Chicago o milho fechou em baixa com dados do plantio norte-americano. “A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,69 % ou $ -4,25 cents/bushel a $ 431,25. A cotação para julho24, fechou em baixa de -0,95 % ou $ -5,00 cents/bushel a $ 442,50”, informa.
“As cotações cederam por pressão do avanço do plantio nos EUA. Na segunda, após o fechamento do mercado, o USDA informou que a semeadura de milho estava em 3% no último domingo, ante 3% na data correspondente do ano passado e 2% na média de cinco anos. Os fundamentos já são baixistas de modo geral, e devem ficar ainda mais baixistas com o forte início do plantio de milho “, conclui.