Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia - Foto: AgResource
No mercado do milho, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) segue em alta com boa demanda interna e clima, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As cotações do milho na B3 seguem em alta, a demanda interna do produto está puxando os preços na bolsa. Outro fator que aparece na mesa dos operadores é a seca em grandes regiões produtoras”, comenta.
“Caso a seca permaneça, existe a possibilidade de encurtar e muito a janela para o milho safrinha, responsável pelo grande volume do cereal no Brasil. Chicago, mesmo em colheita, está ganhando fôlego, o que reflete em nossa bolsa. Com isso novembro está muito perto dos R$ 70,00”, completa a consultoria.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia. “O vencimento de novembro/24 foi de R$ 69,61 apresentando alta de R$ 0,64 no dia, alta de R$ 1,92 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 72,23 apresentando alta de R$ 0,69 no dia, alta de R$ 1,66 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 73,00, alta de R$ 0,59 no dia, alta de R$ 1,47 na semana”, indica.
Em Chicago, o milho fechou em alta com melhora nos dados de produção de etanol. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,82% ou $ 3,50 cents/bushel a $ 432,50. A cotação para março25, fechou em alta de 0,78% ou $ 3,50 cents/bushel a $ 450,00”, completa.
“Esta é a quarta sessão consecutiva com ganhos para o cereal, que ganhou tração no dia com a alta do trigo. O operador americano está de olho nos desdobramentos do conflito que se instala no Oriente Médio, visto que nos EUA o etanol de milho é um substituto direto do combustível fóssil. Neste sentido os dados de fabricação de etanol foram positivos com um aumento de 2,11% na produção e uma redução de -0,28% nos estoques”, conclui.
