Milho registra oscilações na B3 e Chicago
Na B3, os fechamentos do dia refletiram quedas nos vencimentos futuros
Segundo a TF Agroeconômica, os principais contratos de milho na B3 encerraram o pregão desta quarta-feira (19) em baixa, influenciados por um dólar enfraquecido, que chegou à máxima de R$ 6,300 antes de fechar em R$ 6,122 (-2,32%). A movimentação no mercado físico foi mínima. Em contraste, na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros de milho tiveram suporte de uma demanda de exportação robusta e perspectiva de oferta limitada, mantendo-se acima das mínimas de novembro.
Na B3, os fechamentos do dia refletiram quedas nos vencimentos futuros. O contrato para janeiro/25 encerrou a R$ 73,90, com baixa de R$ 0,76 no dia e acumulando queda de R$ 2,16 na semana. O vencimento de março/25 fechou a R$ 73,63, recuando R$ 0,41 no dia e R$ 1,07 na semana. Já o contrato para maio/25 ficou em R$ 72,87, com baixa de R$ 0,52 no dia e R$ 0,62 na semana.
Na CBOT, o milho registrou alta impulsionada por compras de oportunidade. Após duas sessões de queda, os preços atraíram investidores, principalmente fundos de investimento, que aproveitaram a melhora de 24% nas vendas semanais. Os exportadores norte-americanos negociaram 1.174.600 toneladas na semana, contribuindo para a recuperação. O contrato de março, referência para a safra de verão brasileira, subiu 0,74% ou 3,50 cents/bushel, fechando a $ 440,75. Já o contrato de maio teve alta de 0,51% ou 2,50 cents/bushel, encerrando a $ 446,25. Essas oscilações refletem a dinâmica entre fatores internos, como o câmbio, e externos, como a demanda internacional e a oferta reduzida, apontando cenários divergentes para os mercados brasileiro e americano.