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Milho recua na B3, de novo

“Há algum volume armazenado a céu aberto no Mato Grosso, que precisa ser escoado"



Foto: Nadia Borges

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago, os preços do milho recuaram novamente mais 0,53%, com queda do dólar, o que anulou alta de Chicago, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As cotações do milho no mercado futuro da B3, em São Paulo voltaram a recuar nesta quinta-feira, com a queda do dólar, que anulou a alta de Chicago e com a pressão de ofertas do interior para desocupar armazéns e escoar a safra”, comenta.

“Há algum volume armazenado a céu aberto no Mato Grosso, que precisa ser escoado antes das chuvas de novembro. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de foram mista: o vencimento setembro/23 fechou a R$ 54,86, baixa de R$ -0,29 no dia e baixa de R$ -0,55 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 59,04, alta de R$ 0,09 no dia, alta de R$ 0,02 na semana; janeiro/23 fechou a R$ 62,73, alta de R$ 0,63 no dia e alta de R$ 0,09 na semana”, completa.

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com ajustes pré WASDE e bons dados de vendas. “A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,47 % ou $ 2,25 cents/bushel a $ 483,25. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,40 % ou $ 2,00 cents/bushel a $ 496,25”, indica.

“O milho negociado em Chicago fechou em leve alta nessa quinta-feira. O mercado opera cauteloso antes do relatório de oferta e demanda que será divulgado nessa sexta-feira. A expectativa geral do mercado é que tanto o rendimento quanto os estoques finais da safra americana sejam reduzidos pelo USDA. A alta ainda teve suporte nos bons dados de vendas externas, próximos do teto esperado pelo mercado”, conclui.

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