Milho pouco se mexe no Sul
No Paraná, grandes compradores se declaram fora de mercado
No mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul, poucos movimentos de negociação foram vistos, com lotes vindos do Mato Grosso do Sul, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Pouco se ouviu a respeito da comercialização no Rio Grande do Sul no dia de hoje”, comenta.
“Produtores seguram seus últimos lotes, onde para aqueles que possuem espaço, acredita-se que os preços vão melhorar a partir de outubro. Compradores têm a segurança de bons lotes vindos do centro oeste. Compradores insistem em indicar R$ 62,00 no que se trata da sexta semana praticamente sem alterações, produtores começam as pedidas em R$ 63,00. Entre rumores, cita-se a compra de lotes no noroeste a R$ 58,00 mais ICMS, em lotes vindos do Rio Grande do Sul”, completa.
Em Santa Catarina existe uma diferença de pelo menos R$ 2,00 na compra e venda. “Indicações novamente de lado nesta terça, sendo que em Xanxerê indicou-se até R$ 59,00, Chapecó R$ 58,50 e Rio do Sul R$ 63,00. Nos portos, médias das indicações de tradings em R$ 60,50 na entrega setembro; R$ 61,30 outubro; R$ 62,50 no novembro e R$ 63,00 dezembro. Não ouvimos reportes de negócios. Há pelo menos três semanas, as cotações não variam o tom em Santa Catarina, em uma queda de braço entre vendedores e compradores”, indica.
No Paraná, grandes compradores se declaram fora de mercado. “A segunda-feira inicia de
forma lenta no Paraná, com muitos compradores se declarando fora das compras no dia de hoje. Em pouquíssimos relatos de negócios, granjas levaram milho a R$ 52,00 em uma entrega imediata. Os volumes registrados, porém, não foram de mais do que 500 toneladas”, informa.
“Em dois pequenos negócios de granjeiros no oeste, levaram-se, respectivamente, 400 e 700 toneladas para consumo imediato, a R$ 52,00 CIF fábrica. Nas poucas indicações, recuo médio de R$ 2,00 por saca, com Ponta Grossa a R$ 56,00; Londrina a R$ 48,00, e Cascavel a R$ 47,00”, conclui.