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Milho para exportação enfrenta desafios logísticos

O momento é oportuno porque os EUA já praticamente esgotaram sua oferta



Foto: Pixabay

O mercado barsileiro de milho para exportação segue enfrentando alguns desafios logísticos, de acordo com  informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram-se em $60 cents/bushel para agosto; também se mantiveram em $ 100 para setembro; subiram $ 3 cents para $ 73 para outubro; recuaram $ 5 cents para $78 cents para novembro e permaneceram em $ 70 para dezembro”, comenta.

“A corrida contra o tempo do Brasil para exportar um volume monumental de milho em agosto (antes da entrada da safra americana no mercado). A safra brasileira de milho Safrinha está gerando um verdadeiro desafio logístico, pois nunca tantos grãos foram embarcados em tão pouco tempo. A entidade que reúne as principais empresas brasileiras exportadoras de grãos (Anec) projeta que no atual mês de agosto os embarques de milho totalizem 8,83 milhões de toneladas, valor quase 2,0 milhões superior ao registrado no mesmo mês de 2022”, completa.

O momento é oportuno porque os EUA já praticamente esgotaram sua oferta exportável de milho para a safra 2022/23. “Até a chegada da nova safra em setembro próximo, o único ‘lugar’ aberto para estocar milho é a América do Sul, já que os portos ucranianos continuam barrados depois que a Rússia no mês passado se retirou do acordo do ‘corredor de celeiro’ do Mar Negro. Enquanto isso, a Argentina, com o estímulo dado pelo regime especial do ‘dólar milho’, também está impulsionando os embarques do cereal ao longo do atual mês de agosto para aproveitar esta ‘janela comercial’”, indica.

“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 209 para agosto, U$ 210 para setembro e US$ 215 para outubro. Os preços flat do milho caíram para US$ 215 FOB nos EUA, mantiveram em US$ 216 FOB Up River (oficial), na Argentina, mantiveram em US$ 215 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 270 FOB na França, estão em US$ 215 FOB na Romênia, estão em US$ 210 na Rússia e US$ 190 na Ucrânia”, conclui.

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