Milho novamente fecha de forma mista na B3
Em Chicago, o milho fechou em alta com demanda, estoques finais e atraso no Brasil
![“A demanda pelo grão brasileiro permanece alta"](https://www.agrolink.com.br/upload/imagens-resizes/4c301652af1b4656b96938add61e3515_858x483.jpg)
O milho fechou de forma mista na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) com ajustes e aumento nas exportações em fevereiro, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Com os contratos de março perto do vencimento, o mercado está ajustando as cotações de maio e julho. Ambas fecharam em queda neste meio de semana”, comenta.
“A demanda pelo grão brasileiro permanece alta, apesar de nossos portos estarem focando na soja que está sendo colhida. A ANEC revisou sua estimativa de exportações brasileiras de milho em fevereiro de 1,03 para 1,30 milhão de toneladas, ante 3,15 milhões em janeiro e 724.065 toneladas no mesmo mês em 2024. Uma alta de 26,21% no mês e 79,54% no comparativo anual”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia. “O vencimento de março/25 foi de R$ 78,65 apresentando alta de R$ 0,08 no dia, alta de R$ 0,70 na semana; maio/25 fechou a R$ 76,75, baixa de R$ -0,75 no dia, baixa e R$ -0,53 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 72,65, baixa de R$ -0,13 no dia e alta de R$ 0,31 na semana”, indica.
Em Chicago, o milho fechou em alta com demanda, estoques finais e atraso no Brasil. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,29 % ou $ 6,25 cents/bushel a $ 490,25. A cotação para maio, fechou em alta de 1,20 % ou $ 6,00 cents/bushel a $ 504,00”, informa.
“As cotações do cereal ganharam tração com a redução dos estoques mundiais pelo USDA, a demanda ativa nos EUA e o atraso no plantio do milho safrinha no Brasil. Os estoques finais globais, em 290,31 milhões de toneladas, pode ser o segundo menor em 10 anos, fato que atiçou o mercado a comprar os contratos de milho. A demanda pelo grão americano permanece ativa”, conclui.