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Milho internacional: exportação coberta até outubro

No Paraguai a pressão logística tende a diminuir nas próximas semanas



Foto: Leonardo Gottems

No mercado brasileiro de milho, a exportação coberta até outubro começa a disputar espaço com soja, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram-se em $ 85 para setembro; subiram $ 13 cents/bushel para $ 100 para outubro; subiram $ 7 cents para $100 cents para novembro e mantiveram-se em $ 100 para dezembro”, comenta.

“Apesar das altas de Chicago, dos prêmios e do dólar, as vendas de milho para exportação não andaram significativamente hoje. Os preços em São Francisco do Sul, que é o porto com mais chance de ter espaço no sul do país, subiram ara R$ 63/saca, mas os vendedores aumentaram as suas pedidas para $ 65,00 e não houve negócios conhecidos. Por outro lado, as Tradings estão disputando espaço de embarque entre milho (que sazonalmente ocorrem no segundo semestre) com soja (que sazonalmente ocorrem no primeiro semestre, mas que estão continuando neste segundo semestre, como mostrou a estatística divulgada pela ANEC de embarques da oleaginosa em torno de 7,3 milhões de toneladas em agosto”, completa.

No Paraguai a pressão logística tende a diminuir nas próximas semanas. “Os compradores não conseguiram formar um preço no mercado FAS, com alguns indicando apenas uma base, mas tomando alguma proteção, o que não despertou interesse do vendedor. A indústria local manteve indicações estáveis, mas também sem conseguir estímulo aos vendedores. Com esse cenário, foi observada uma desaceleração do mercado neste início de semana”, indica.

“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 213 para setembro, U$ 219 para outubro e US$ 219 para novembro. Os preços flat do milho mantiveram em US$ 228 FOB nos EUA, caíram para US$ 229 FOB Up River (oficial), na Argentina, caíram para US$ 214 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 245 FOB na França, estão em US$ 210 FOB na Romênia, estão em US$ 205 na Rússia e US$ 190 na Ucrânia”, conclui.

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