Milho importado encarece e pode melhorar local
Nesse contexto, o estado do Paraná já plantou 46% da área de verão
Com a alta do dólar, milho importado no Rio Grande do Sul fica muito caro e pode melhorar o local, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Na comercialização, persiste o movimento lento dos últimos dias, e ao que tudo indica, poucos negócios foram realizados. Em Cruz Alta, 1.000 toneladas foram negociadas a R$ 91,00 com entrega imediata e pagamento em 30 dias. Ademais, permanecem indicações a níveis mais baixos: R$ 91,00 CIF Ijuí; R$ 90,00 CIF Santo Ângelo; e 90,00 CIF Marau”, comenta.
Em Santa Catarina, por exemplo o milho importado fica muito caro e favorece o do Mato Grosso do Sul. “A conta fecharia com o milho tributado, vindo de Dourados, por exemplo, a R$ 92,00+ ICMS para o vendedor, porém o comprador indicou patamares de R$ 90,00. No diferido, compradores giraram suas ofertas entre R$ 94,00 a R$ 96,00. No porto, indicações de tradings em torno de R$ 73,00 CIF Imbituba no julho/22”, completa a consultoria.
Nesse contexto, o estado do Paraná já plantou 46% da área de verão. “Com relação ao mercado, à exceção de alguns lotes, negociados entre produtores e pequenas granjas, o mercado do Paraná apresentou poucas negociações no dia de hoje. Tudo parece convergir entre uma diferença de R$ 95,00 na pedida dos produtores, cooperativas e cerealistas, e R$ 90,00 oferecido por compradores de indústrias. Os comentários do mercado é que as ofertas têm aparecido, porém, com certa tranquilidade por parte dos produtores, e estes, capitalizados, não baixam as pedidas”, indica.
“Nas indicações, R$ 91,00 no oeste, R$ 90,50 no sudoeste, e R$ 90,00 no norte do Estado. Hoje, até onde se sabe, não se apresentaram ofertas de milho importado, e no porto, pouca vontade das tradings em fechar volumes, que permanecem entre até R$ 72,00 em um julho/22 a R$ 69,80 para setembro/22. Entre pequenos volumes relatados, uma granja no sudoeste comprou um lote de 300 toneladas a R$ 92,00 a saca”, conclui.