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Milho fecha negativo na B3

“No cenário interno, no entanto, prossegue a falta de ritmo"



Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia - Foto: Nadia Borges

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou no negativo, seguindo a Bolsa de Chicago e o dólar, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Na esteira dos acontecimentos, eventos climáticos no meio oeste norte-americano afetam cerca de 25% das lavouras de milho e soja, onde a Bolsa de Chicago fechou em alta de + 0,25 pontos para o contrato dezembro/24, a US$ 4,12 o bushel”, comenta.

“No cenário interno, no entanto, prossegue a falta de ritmo de um mercado que vem exportando menos: dados da Secex mostram que o volume embarcado até a semana passada foram de 3,22 milhões em agosto, ou seja, somente cerca de 35,2% do que foi exportado no mesmo período do ano passado”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia. “O vencimento de setembro/24 foi de R$ 60,05 apresentando baixa de R$ 1,11 no dia, baixa de R$ 3,32 na semana; novembro/24 fechou a R$ 64,08, baixa de R$ 1,02 no dia, baixa de R$ 2,91 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 67,61, baixa de R$ 0,57 no dia e baixa de R$ 2,57 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou de forma mista, com recuperação dos preços no final da sessão. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,06 % ou $ 0,25 cents/bushel a $ 412,75. A cotação para março25, fechou estável a $ 430,75”, informa.

“As cotações passaram o dia no campo negativo, mas com uma recuperação parcial, os preços acabaram ficando praticamente estáveis, com pequenos ganhos e perdas. O relatório semanal de produção de etanol foi pressiono as cotações do cereal. As importações de milho da China em agosto atingiram apenas 429 mil toneladas, o que representou um declínio anual de quase 64%. Os totais acumulados nos primeiros oito meses de 2024 foram de 12,5 milhões de toneladas, o que é 15,7% abaixo do ritmo de 2023 até agora”, conclui.
 

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