Milho fecha misto na B3
Na Bolsa de Chicago, o milho acabou fechando em baixa
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Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou de forma mista com relatório norte-americano com pouca variação, segundo informações da TF Agroeconômica. “As cotações da B3 caíram para as posições mais curtas e subiram levemente para as mais longas. A queda acompanhou Chicago e as poucas alterações no relatório americano de oferta e demanda”, comenta.
“Para o Brasil o USDA reduziu a colheita e as exportações de 127 para 126 e de 47 para 46 milhões de toneladas, respectivamente. A Conab trabalha com números menores desde janeiro e lança o seu novo relatório nesta quinta-feira. As cotações mais longas subiram levemente apenas para ajustes na perspectiva de preço pós-colheita”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia. “O vencimento de março/25 foi de R$ 78,57 apresentando baixa de R$ -0,70 no dia, alta de R$ 1,95 na semana; maio/25 fechou a R$ 77,50, baixa de R$ -0,60 no dia, alta e R$ 0,97 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 72,78, baixa de R$ -0,07 no dia e alta de R$ 0,94 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho acabou fechando em baixa. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,53 % ou $ -7,50 cents/bushel a $ 484,00. A cotação para maio, fechou em baixa de -1,29 % ou $ -6,50 cents/bushel a $ 498,00”, informa.
“Assim como na soja, o milho não conseguiu sustentar os pequenos ganhos logo após o relatório de oferta e demanda do USDA. Os cortes para o Brasil e a Argentina foram considerados modestos, quase não alterando o saldo exportável do ano. Já a Importação por parte da China caiu de 13 para 10 milhões de toneladas segundo o relatório WASDE. O Ministério da Agricultura da China manteve suas estimativas para a produção de milho do país em 2024/25, em 294.907.000 de toneladas”, conclui.