Milho fecha em baixa na Bolsa: Confira
Os preços pagos aos produtores variaram de acordo com a região

A TF Agroeconômica informou que o mercado futuro de milho na B3 fechou em baixa nesta segunda-feira (15), influenciado pelo avanço da colheita da primeira safra e pelo plantio do milho safrinha. Sem a referência do mercado americano e diante da expectativa positiva do relatório da Conab, os investidores optaram por realizar lucros, aproveitando a valorização registrada na sexta-feira anterior. Além disso, a Abiove reportou que as exportações de milho em janeiro totalizaram 793,284 mil toneladas, 30% abaixo do volume registrado no mesmo período de 2024.
Os preços pagos aos produtores variaram de acordo com a região. No Paraná, Assis Chateaubriand teve alta de 1,64%, atingindo R$ 62,00 por saca, enquanto Cascavel subiu 1,52%, chegando a R$ 60,00. No Rio Grande do Sul, Passo Fundo registrou uma elevação de 4,29%, cotado a R$ 73,00, e Ijuí teve a maior valorização, com alta de 6,25%, alcançando R$ 68,00. Já em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, os preços permaneceram estáveis, com algumas praças apresentando pequenas variações.
Nos contratos futuros, o vencimento para março de 2025 fechou a R$ 80,48, com queda de R$ 0,27 no dia, mas alta de R$ 1,41 na semana. O contrato para maio de 2025 recuou R$ 0,21, fechando em R$ 76,97, acumulando uma baixa de R$ 1,13 na semana. Já o vencimento de julho de 2025 encerrou em R$ 72,80, registrando queda de R$ 0,29 no dia e R$ 0,05 na semana. O mercado segue atento ao ritmo da colheita e ao impacto das exportações nos preços internos. A expectativa é que, com a redução dos atrasos no campo, a pressão sobre as cotações continue, refletindo um cenário mais competitivo para os produtores.