Milho exportação insiste em não mudar
Mercado brasileiro mais atrativo que o paraguaio
O millho brasileiro para exportação segue com prêmio negativo para julho e estáveis para segundo semestre, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram em negativos -$30 cents/bushel para julho23; subiram $ 8 cents para a $60 ago/23; recuaram mais $ 3 cents para $60 em setembro; caíram $ 5 cents para $ 55 para outubro e manteve em $ 55 cents para novembro”, comenta.
“O relatório mensal da Conab até que poderia dar uma ajuda ao mercado físico do que resta deste semestre, com a redução dos estoques da safra 21/22, mas, as excelentes perspectivas da safra 22/23, que está para começar a ser colhida, falaram mais alto e os preços recuaram, tanto no mercado futuro, quanto no mercado local. Na exportação, os prêmios subiram para agosto, sinalizando melhora da demanda para aquele mês e recuaram para setembro e outubro, mostrando que o mercado começa a se acomodar diante da safrinha recorde prevista para esta temporada”, completa.
Mercado brasileiro mais atrativo que o paraguaio. “Os valores em geral se mantiveram estáveis durante o dia. Os vendedores resistem a liquidar suas posições de produto disponíveis nos patamares atuais do mercado, enquanto para a próxima safra parece que o produtor está assimilando os novos patamares, embora apresente alguma resistência. Alguns compradores menores no mercado local apresentaram números um pouco mais atrativos, estimulando alguns negócios específicos, mas são volumes limitados”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 261para maio, US$ 241 para junho e U$ 242 para julho. Os preços flat do milho subiram para US$ 273 FOB nos EUA, subiram para US$ 258 FOB Up River (oficial), na Argentina e subiram para US$ 242 FOB Santos, no Brasil”, conclui.