Milho exportação: não existe suporte para os preços
No Paraguai estão saindo alguns negócios com milho de qualidade inferior
Com dólar e Chicago caindo, não houve suporte para melhorar os preços do milho no mercado de exportação, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios permaneceram em $35 cents/bushel para julho23, permaneceram em $75 para agosto23, para $75 em setembro e permaneceram em US$ 86 para outubro”, comenta.
“Com o dólar e Chicago caindo e os prêmios do milho brasileiro despencando, os preços que as Tradings puderam oferecer aos vendedores locais, nesta terça-feira foram ainda menores do que os do dia anterior, não originando lotes. As atenções das Tradings e dos vendedores estão concentradas no segundo semestre, depois da colheita da Safrinha, que promete ser boa. Já houve alguns poucos negócios, o que pode significar que, aos poucos, os vendedores estão aceitando a nova realidade e colocando suas ordens. Mas, ainda há muita relutância os novos preços e as pedidas ainda são consideradas elevadas”, completa.
No Paraguai estão saindo alguns negócios com milho de qualidade inferior. “O mercado de cereais apresentou algumas movimentações ao longo do dia, com a indústria local a continuar a procurar abastecimento até ao início da nova campanha. Os negócios estão concentrados em lotes de qualidade inferior, onde os vendedores estão dispostos a liquidar por valores um pouco mais baixos. O mercado uruguaio continua mantendo bons preços, mas limita a qualidade a níveis de 15-20% de avaria. Para os lotes de melhor qualidade, os vendedores apostam em uma melhora de valores nas próximas semanas”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 284 para abril, US$ 282 maio, US$ 267 para junho e U$ 257 para julho. Os preços flat do milho caíram para US$ 295 FOB nos EUA, caíram para US$ 300 FOB Up River (oficial), na Argentina e subiu para US$ 289 FOB Santos, no Brasil”, conclui.