Milho exportação: Mercado travado
Mesmo com altas, o mercado paraguaio ficou praticamente sem negócios
Na questão do milho para exportação, o mercado brasileiro segue travado por preços baixos, com tradings cancelando milho por soja, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios permaneceram em $ 55 para julho23; recuaram $9 cents/bushel para $61 para agosto; $ 27 cents para $ 50 setembro, $ 4 cents para $ 53 para outubro e mantiveram em $ 45 cents para novembro”, comenta.
“Soubemos hoje do cancelamento de alguns navios que iriam embarcar milho, para embarcar soja. No mais, não vimos negócios de exportação nem nos portos, nem na Ferrovia em Maringá. No porto de Imbituba a exportação indicou preços entre R$ 58 e 59,60, mas os cerealistas pediriam ao menos R$ 62,00 para compensar no frete. Em Paranaguá ainda em ritmo de definição, tem muita trading que está cancelando navios de milho para prosseguir na soja. Na Ferrovia, compradores a R$ 47 na ideia de compra, com vendedores entre R$49/50”, completa.
Mesmo com altas, o mercado paraguaio ficou praticamente sem negócios. “As altas de hoje no mercado futuro de Chicago permitiram aumento de US$ 10 por tonelada nos preços do milho para exportação pelo rio Paraguai e para US$ 165 no mercado interno de Assunção, mas sem grandes volumes de negócios. Alta do mesmo valor também no mercado brasileiro e sem negócios pois as entregas estão muito adiadas, até outubro inclusive”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 245 para julho, U$ 218 para agosto e US$ 210 para setembro. Os preços flat do milho caíram para US$ 236 FOB nos EUA, subiram para US$ 222 FOB Up River (oficial), na Argentina, mantiveram em US$ 208 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 279 FOB na França, estão em US$ 220 FOB na Romênia, estão em US$ 210 na Rússia e US$ 205 na Ucrânia”, conclui.