Milho exportação: Farm selling parado
No Paraguai, o mercado não está mais fluindo como deveria
Foto: AgResource
No mercado brasileiro de milho para exportação, o que se destaca é o farm selling parado, por preços menores que o das indústrias, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram $100 para dezembro; $ 63 em julho/24, subiram $4 cents/bushel para $ 65 em agosto/24, subiram $4 cents/bushel para $ 65 em setembro/24 e mantiveram em $ 65 para outubro/24”, comenta.
“Com os fatores que compõem o preço da exportação se anulando mutuamente (Dólar recuando -0,49% contra alta de 0,59% em Chicago e prêmios praticamente estáveis) e, do lado da demanda, com os mercados de milho e suínos na China em queda os preços que as Tradings conseguem oferecer aos vendedores do interior do país não conseguem
suplantar aqueles oferecidos pelas indústrias de carne (vide comentários estaduais acima). Com isto, a cotação da B3 recuou 0,04% nesta quinta-feira. Os preços da exportação giram ao redor de R$ 54,00/saca no interior, quando a média CEPEA de ontem (20) foi de R$ 67,55/saca”, completa.
No Paraguai, o mercado não está mais fluindo como deveria. “Assim como a soja, vemos que o mercado do milho não está fluindo como deveria: os compradores não estão mais muito ativos em novas compras e vendedores em busca de melhores negócios. Alguns negócios específicos estão sendo reportados, mas já com entregas para o ano seguinte, onde os vendedores buscam travar os preços, e passar a embarcar a mercadoria paralelamente ao início da colheita da soja”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 216 para janeiro, U$ 216 para fevereiro e US$ 206 para março. Os preços flat do milho caíram para US$ 208 FOB nos EUA, caíram para US$ 213 FOB Up River (oficial), na Argentina, caíram para US$ 229 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 220 FOB na França, estão em US$ 235 FOB na Romênia, estão em US$ 210 na Rússia e US$ 182 na Ucrânia”, conclui.
