Milho exportação: dia negativo para os prêmios
Preços estáveis no Paraguai
O mercado brasileiro de milho para exportação registrou um dia negativo para os prêmios, que recuaram, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram-se em $ 85 para setembro; recuaram $ 2 cents para $ 85 para outubro; recuaram $ 9 cents para $86 cents para novembro e permaneceram a $ 99 para dezembro”, comenta.
“O recuo ocorreu tanto no mercado físico, quanto nos mercados futuros da B3 (-0,56%) e da CBOT (-1,65%), mais do que compensando o avanço de 0,30% do dólar, nesta quarta-feira. A informação da ANEC de que o volume efetivamente embarcado não será de 10,25 MT, mas de 9,23 MT deve ter causa do alívio entre os compradores, nacionais e internacionais, diante da grande disponibilidade existente, pressionado os preços no interior e nos portos. Mesmo assim, o Brasil ainda é a grande fonte de fornecimento de milho no mercado internacional neste segundo semestre”, indica.
Preços estáveis no Paraguai. “Boas altas de preços durante o dia para o mercado FAS Assunção, com valores chegando a mais de 170,00 U$D/MT, dependendo da entrega, estimulando alguns negócios. Quando as cotações viraram para o lado negativo, os compradores mantiveram seus números, possivelmente com melhora na base”, informa.
“A ausência de compradores com logística rápida, que poderia liberar espaço em silos,
limitou o volume de negócios. As indústrias locais, como o mercado brasileiro, mantiveram ideias estáveis, sem conseguir estímulo dos vendedores. Ponta Grossa US$ 54/t, Oeste do PR US$ 30/t, Guarapuava US$ 43/t, Cascavel US$ 27/t Oeste de SC 43/t, Noroeste do RS US$ 47/t”, conclui.