Milho exportação: cotações compensam nos prêmios

As cotações do milho para a exportação fecharam a sexta-feira em alta compensaram queda nos prêmios no Brasil, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio setembro não foi cotado; outubro o prêmio voltou para $60 cents/bushel, sem comprador; novembro recuou para 75, sem comprador, dezembro subiu para 85”, comenta.

“Nos portos de Barcarena-PA e Itaqui-MA setembro sem prêmios; vendedor permaneceu a 60 para outubro, sem comprador; novembro vendedor recuou para 70, sem comprador, dezembro não foi cotado e janeiro não foi cotado”, completa.

Enquanto isso, os preços do milho argentino continuam caros para o importador brasileiro. “Preços fecharam ao equivalente a US$ 277 outubro e US$ 279 novembro sem cotações para safra nova, nesta quinta-feira, novamente. Mercado de Panamax fechou a US$ 285 outubro. À espera de continuar consolidando recordes de consumo e exportação, estoques comerciais de milho atingem máximas históricas. A robusta safra de milho da segunda safra sustenta o armazenamento de milho pronto para abastecer o mercado interno e os mercados de exportação argentinos. Além disso, as estimativas comerciais de baixa nos Estados Unidos empurram os preços para cima”, indica.

Depois de bom volume de negócios no Paraguai, vendedores aguardam novas altas. “Mercado com poucos movimentos neste momento, com as indicações de compradores basicamente estáveis nos últimos dias, enquanto os vendedores aguardam valores melhores para continuar negociando suas mercadorias. Nos últimos dias houve um bom volume de negócios, e com isso todos estão mais tranquilos nas posições e aguardam novos avanços na execução dos compromissos assumidos”, conclui.