Milho exportação: alta apenas compensa Chicago
O Paraguai tem preços US$4/t mais baixos na exportação fluvial
No mercado de milho brasileiro para exportação a alta dos prêmios está apenas compensando a queda da Bolsa de Chicago, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios recuaram $8 cents/bushel para $68 para agosto; caíram $ 7 cents para $ 70 setembro; $ subiram $ 5 cents para $ 75 para outubro; subiram $ 10 cents para $ 90 cents para novembro e permaneceram a $ 95 para dezembro”, comenta.
“Certamente a exportação enxugará a grande disponibilidade brasileira no segundo
semestre, mas esta mesma grande disponibilidade exercerá pressão sobre os preços, que subirão apenas levemente, não retornando aos picos ocorridos no ano passado. Por isso, nossa recomendação é a de que sejam aproveitados os preços atuais para se fixar a lucratividade, aplicando o dinheiro até chegar o pagamento das contas ou da compra de novos insumo”, completa.
O Paraguai tem preços US$4/t mais baixos na exportação fluvial, o que torna o Brasil competitivo. “Com a queda dos preços, somada a uma pequena correção na base, os valores do cereal trabalharam em patamares distantes dos observados na véspera e, se os valores da véspera não foram suficientes para estimular os negócios, nesta hoje não foi diferente, com vendedores muito retraídos e produtores focados na colheita. Muitas cerealistas apresentam preços aos produtores bem acima do que os destinos pagam, impossibilitando a realização de negócios neste momento”, indica.
“O mercado doméstico, assim como o mercado brasileiro, manteve indicadores estáveis. Cerca de 11% ou o equivalente a 93,5 mil hectares de milho safrinha estão colhidos, dos 850 mil cultivados. O clima na semana e/ou período entre 14 e 20 de julho, sexta-feira da semana passada e ontem, quinta-feira, não foi 100% ideal para a colheita com o sol aparecendo timidamente em meio aos dias nublados”, conclui.