Milho encerra semana em queda na B3
Diante disto, as cotações futuras fecharam em queda no dia e no comparativo semana
As cotações do milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) recuaram mais 0,36% na última sexta-feira, com grande queda do dólar, segundo informações da TF Agroeconômica. “A nova forte queda de 1,33% do dólar nesta sexta-feira, somada à pequena queda de 0,07% das cotações do milho em Chicago, voltaram a tirar dos exportadores brasileiros o suporte necessário para oferecer bons preços aos agricultores”, comenta.
“Estes, por sua vez, tinham subido as suas pedidas diante dos aumentos que os preços oferecidos pelos compradores vinham tendo até o início da semana. Como resultado, as vendas de farm selling sofreram travamento quase total e a disponibilidade interna continua elevada, não exigindo dos compradores domésticos elevação de preço para disputar matéria-prima”, completa.
Diante disto, as cotações futuras fecharam em queda no dia e no comparativo semana. “O vencimento novembro/22 fechou a R$ 86,25, queda de R$ 0,31 no dia e de R$ 0,83 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 91,11, queda de R$ 0,36 no dia e de R$ 1,41 na semana e março/23 fechou a R$ 94,36, queda de R$ 0,43 no dia e de R$ 1,24 na semana”, indica.
“É sabido por todos que há uma tendência latente de maior demanda de milho brasileiro para exportação. A Europa precisa de aproximadamente 6-10 milhões de toneladas a mais para suas importações e a China, de outras 10 milhões de toneladas. As Tradings até que estão tentando comprar no interior, mas a originação está difícil. Tão logo os preços sobem aos níveis pedidos pelos vendedores, eles elevam suas pedidas, pulando de 5 em 5 reais/saca para mais”, conclui.