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Milho em alta novamente na B3

“Conforme falamos ontem, o clima continua preocupando traders no centro-oeste"



Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia - Foto: Nadia Borges

Em seu terceiro dia de alta para o milho, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) ‘descolou’ de bolsas internacionais e mantém pressão sobre fator climático, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em alta nesta quinta-feira”, comenta.

“Conforme falamos ontem, o clima continua preocupando traders no centro-oeste, onde nos mapas climáticos de até 72 horas, se veem chuvas somente no sul do Goiás e sob uma faixa que liga o oeste do Paraná e praticamente toda Santa Catarina, ou seja, nada evoluiu de ontem para hoje. Também, em diversas praças do país, torna-se cada vez mais escasso ver lotes à mesa, sendo que estes quando vêm, costumam ter pedidas muito acima do mercado, com produtores cada vez mais confiantes quanto à altas de preços”, comenta.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia. “O vencimento de novembro/24 foi de R$ 68,82 apresentando alta de R$ 0,59 no dia, baixa de R$ 0,66 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 72,38 alta de R$ 0,49 no dia, alta de R$ 0,46 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 73,48, alta de R$ 0,30 no dia e alta de R$ 0,56 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago o milho fechou em baixo. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,59% ou $ -2,50 cents/bushel a $ 418,50. A cotação para março25, fechou em baixa de -0,40% ou $ -1,75 cents/bushel a $ 436,25”, informa.

“O mercado está realizando ajustes antes da divulgação do relatório mensal de oferta e demanda do USDA. Com a colheita avançando em ritmo acelerado e os operadores esperando ajustes mínimos na safra americana, as cotações seguem pressionadas. As vendas para exportação semanais, apesar de dentro do esperado pelo mercado, foram -27,43% menores que o período anterior”, conclui.
 

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