Milho começa semana como terminou na B3
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou o dia em baixa
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou a semana em queda, seguindo dólar, CBOT e vendas do dólar Milho argentino e iniciou a nova semana da mesma maneira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os fatores continuam os mesmos da última sexta-feira: queda do dólar no Brasil, queda das cotações do milho na CBOT e pressão das vendas de milho argentino, conseguidas com a taxa especial de câmbio, chamada ‘Dólar Milho’”, comenta.
“Além disso, o aumento das exportações americanas também pressionou os prêmios no Brasil, que voltaram a recuar. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento setembro/23 fechou a R$ 55,35, baixa de R$ -0,52 no dia e baixa de R$ -2,80 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 59,05, baixa de R$ -0,90 no dia, baixa de R$ -2,88 na semana; janeiro/23 fechou a R$ 62,67, baixa de R$ -2,14 no dia e baixa de R$ -1,63 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou o dia em baixa com precipitações nos EUA. “A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -3,26 % ou $ -17,00 cents/bushel a $ 504,00. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -3,06 % ou $ - 17,25 cents/bushel a $ 514,00”, indica.
“O milho negociado em Chicago fechou em baixa nessa segunda-feira. A queda nas cotações foi influenciada pela previsão de clima mais favorável no Meio-Oeste dos Estados Unidos e as chuvas registradas no final de semana. Com o risco climático afastado,
momentaneamente, o mercado vê chances de os EUA ainda terem uma safra recorde”, conclui.