Milho cai na B3 e em Chicago

O milho fechou em baixa com um aparente teto de preço estabelecido na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações da TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho encerraram o dia de forma mista nesta sexta-feira (06). No entanto, o acumulado da semana ainda foi de alta para a bolsa brasileira”, comenta.

“A B3 segue o movimento de baixa em Chicago. Mesmo com as incertezas sobre a janela ideal para o milho safrinha, ainda temos que observar o período em que estamos, onde a colheita da primeira safra reduz a pressão do comprador. O preço parece ter encontrado um teto na cotação de março 25 e as demais estão operando com valores menores, o que indica uma redução no fôlego para uma nova alta significativa. Apenas algum fator fundamental muito forte alteraria esse rumo no momento”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia. “O vencimento de março/25 foi de R$ 78,31 apresentando alta de R$ 0,09 no dia, alta de R$ 2,75 na semana; maio/25 fechou a R$ 77,25, baixa de R$ -0,39 no dia, alta e R$ 1,85 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 72,35, baixa de R$ -0,39 no dia e alta de R$ 1,23 na semana”, indica.

Em Chicago, o milho fechou em baixa com tarifas e mercado climático da América do Sul. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,56 % ou $ -7,75 cents/bushel a $ 487,50. A cotação para maio, fechou em baixa de -1,38 % ou $ - 7,00 cents/bushel a $ 500,50”, informa.

“A chuva trouxe um alívio para parte dos produtores argentinos. Enquanto no Brasil, as áreas mais secas ainda apresentam atrasos na colheita, mas estão dando saltos significativos tanto da colheita (do milho e da soja) como buscando aproveitar a (cada vez menor) janela para o plantio do milho safrinha. Os estoques de milho no Canadá ficaram apenas 0,18% acima da mesma data do ano passado. Com isso o milho fechou o acumulado da semana em alta de 1,14% ou $ 5,50 cents/bushel”, conclui.