Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em baixa nesta terça-feira na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Após dois dias de elevação do dólar, o grande driver para a baixa foi a manutenção no dia de hoje, em que a moeda norte-americana chegou a uma máxima de R$ 6,096 para fechar cotada a R$ 6,056 na venda”, comenta.
“Com isto, o mercado cedeu os vencimentos, e os contratos na B3 desvalorizam até -0,27%. Na Bolsa de Chicago, também um movimento de baixa, onde o vencimento dezembro/24 fechou o pregão valendo US$ 4,23 (-1,25 pontos)”, completa a consultoria.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia. “O vencimento de janeiro/25 foi de R$ 72,33 apresentando baixa de R$ 0,16 no dia, alta de R$ 2,02 na semana; março/25 fechou a R$ 71,89, baixa de R$ 0,31 no dia, alta de R$ 0,82 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 71,44, baixa de R$ 0,27 no dia e alta de R$ 1,24 na semana”, indica.
Em Chicago, o milho fechou em baixa com clima no Brasil e falta de regras para o SAF nos EUA. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,6 % ou $ -0,25 cents/bushel a $ 432,25. A cotação para maio, fechou em baixa de -0,23 % ou $ -1,00 cents/bushel a $ 438,00”, informa.
“As cotações foram pressionadas pelas condições climáticas favoráveis na América do Sul e pela firmeza do dólar em relação ao real, o que tem estimulado a competitividade das exportações brasileiras. Os dados da produção de etanol nos EUA em outubro, apesar do aumento mensal, ficaram levemente abaixo da mesma data que do ano anterior”, conclui.