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Milho atrasa, mas B3 sobe

Na Bolsa de Chicago o cereal fechou em alta com atraso do plantio no Brasil


Foto: Pixabay

O milho apresentou altas na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), diante de atraso superior a 10% no plantio e condições meteorológicas severas, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Conforme já era esperado, a Conab indicou um atraso relevante no plantio de milho, haja visto a seca no centro-oeste”, comenta.

“Segundo o órgão, o plantio a nível Brasil encontra-se em 65,9 pontos percentuais, contra 76,6% da mesma época no ano passado; ou seja, mais de dez pontos percentuais de atraso. Não somente isto, mas as condições meteorológicas permanecem longe de serem as ideias: segundo o Inmet, uma nova onda de calor deve se estender por todo o centro-sul nos próximos dias, elevando as temperaturas entre 3 a 5 graus”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta. “O vencimento de janeiro/24 foi de R$ 73,07, alta de R$ 1,70 no dia, alta de R$ 2,48 na semana; março/24 fechou a R$77,04 alta de R$ 1,52 no dia, alta de R$ 2,54 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 76,11, alta de R$1,48 no dia e alta de R$ 1,52 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago o cereal fechou em alta com atraso do plantio no Brasil. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,78 % ou $ 3,75 cents/bushel a $ 485,25. A cotação para maio24, fechou em alta de 0,66 % ou $ 3,25 cents/bushel a $ 497,25”, informa.

“Dados da safra brasileira deram sustentação à cotação do cereal. Segundo a Conab, o plantio de verão alcançou 65,9% da área estimada até o último sábado, ante 60% na semana anterior e 76,6% em igual período do ano passado”, conclui.
 

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