Milho: cotações continuam recuando na B3
Em Chicago o milho fechou em baixa
As cotações do milho estão pressionadas e recuam na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As cotações do milho no mercado futuro da B3, em São Paulo continuaram a recuar nesta sexta-feira, com a queda de Chicago quatro vezes maior do que a alta do dólar e com a pressão de ofertas do interior para desocupar armazéns e escoar a safra”, comenta.
“Há algum volume armazenado a céu aberto no Mato Grosso, que precisa ser escoado antes das chuvas de novembro. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento setembro/23 fechou a R$ 53,65, baixa de R$ -1,21 no dia e baixa de R$ -1,29 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 57,89, baixa de R$ -1,15 no dia, baixa de R$ -0,92 na semana; janeiro/23 fechou a R$ 61,39, baixa de R$ -1,34 no dia e alta de R$ -0,90 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou em baixa. “A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -1,81 % ou $ -8,75 cents/bushel a $ 474,50. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,81 % ou $ -9,00 cents/bushel a $ 487,50”, indica.
“O milho negociado em Chicago fechou o dia e a semana em queda. Com uma batalha interna entre fatores altistas e baixistas no relatório WASDE do USDA, o milho acabou cedendo com um clima favorável e a forte concorrência externa. O USDA reduziu sua estimativa de produção nos EUA em 2023/24 para 15,111 bilhões de bushels (383,82 milhões de toneladas), em comparação a 15,32 bilhões de bushels (389,13 milhões de toneladas) em julho”, conclui.