Milho: B3 cai com pressão de Chicago
Em Chicago, as vendas externas derrubaram as cotações
Novos relatos de melhoria nas lavouras derrubam o milho na Bolsa de Chicago, enquanto a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) cai com a pressão, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços mistos nesta quinta-feira (07). Poucas novidades aparentes foram vistas para o cereal no dia de hoje, onde houve relativamente pouca movimentação, tanto na bolsa de Chicago quanto na B3”, comenta.
“No cenário internacional, os contratos futuros caíram nas negociações durante a noite em meio a condições favoráveis de cultivo em grande parte do Centro-Oeste dos EUA; e no Brasil, segue o acompanhamento do bom ritmo de colheita na safrinha, em que, conforme dissemos aqui ontem, beira os 85% na opinião da maioria das casas de análise”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia. “O vencimento de setembro/24 foi de R$ 60,06, apresentando baixa de R$ 0,06 no dia, alta de R$ 0,47 na semana; novembro/24 fechou a R$ 63,60, baixa de R$ 0,31 no dia, alta de R$ 0,04 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 66,72, baixa de R$ 0,19 no dia e baixa de R$ 0,23 na semana”, indica.
Em Chicago, as vendas externas derrubaram as cotações. “A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,04 % ou $ -4,00 cents/bushel a $ 379,25. A cotação para dezembro24, fechou em baixa de -0,94 % ou $ -3,75 cents/bushel a $ 397,00”, informa.
“A terceira queda consecutiva do milho puxou as cotações de 2024 para a casa dos US$ 3 bushel. Setembro fechou em $ 379,25 e dezembro $ 397,00 cents/bushel. As boas condições das lavouras e as fracas vendas externas pressionaram as cotações. O mercado buscou ajustar suas posições, visto a grande possibilidade de o USDA aumentar o volume final da safra em seu próximo relatório WASDE”, conclui.