Mesmo com volta da China, soja cai no Brasil
Porém, a demanda chinesa voltou a se fazer sentir nesta quinta-feira, com a compra de mais 3 cargos
Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a quinta-feira (18.07) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação caindo 1,06% nos preços que os compradores puderam oferecer. Com isso, a média recuou para R$ 77,56/saca, e as perdas durante o mês de julho já atingem 5,18%.
Nas praças de comercialização do interior do País a queda foi de 0,48%, levando a média para R$ 73,31/saca. Essa desvalorização elevou as perdas do mês para 3,16%. “A forte queda de 0,86% na cotação do dólar no Brasil, somada à queda de 0,08% na cotação da soja em Chicago, provocou mais uma queda”, explica o analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Pacheco.
A demanda chinesa voltou a se fazer sentir nesta quinta-feira, com a compra de mais 3 cargos, totalizando 19 na semana. O mercado de Paper no Porto de Paranaguá negociou o contrato de Agosto a 85 e Setembro a 95 e 100. Com relação aos subprodutos, o pellets de soja foi negociado em Rotterdam a US$ 366,00 (367,00)/t.
Quanto aos óleos vegetais, o óleo de canola foi negociado em Rotterdam a US$ 848,25 (845,82)/t. O óleo de linhaça, a US$ 775,00 (775,00), o de soja a US$ 758,07 (751,87), o óleo de girassol a US$ 785,00 (785,00), o óleo de palma a US$ 482,50 (485,00). No porto de Dallian, na China, a soja física fechou a US$ 491,22 (490,61)/t, o farelo de soja a US$ 418,10 (414,77) e o óleo de soja a US$ 785,9) 786,14/t.