Mercado internacional pressiona milho na B3
Na Bolsa de Chicago o milho fechou em baixa com realização de lucros
O mercado internacional está pressionando o milho e, mesmo com auxílio do dólar, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) cedeu, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Apesar do auxílio do dólar, que fechou a semana cotado a R$ 5,091, com alta de +0,47%, a pressão internacional foi maior, em que no terceiro dia de baixas, contratos da B3 também cederam”, comenta.
“Analistas avaliam, no entanto, que o movimento de alta deve retomar, já que a safrinha deve apresentar perdas significativas, principalmente em função das secas no centro-oeste. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações negativas: o vencimento de maio/24 foi de R$ 57,71 apresentando baixa de R$ 0,15 no dia, alta de R$ 0,37 na semana; julho/24 fechou a R$ 58,71, baixa de R$ 0,66 no dia, alta de R$ 0,87 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 61,81, baixa de R$ 0,16 no dia e alta de R$ 2,24 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago o milho fechou em baixa com realização de lucros. “A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,82 % ou $ -8,25 cents/bushel a $ 445,50. A cotação para julho24, fechou em baixa de -1,82 % ou $ -8,25 cents/bushel a $ 458,50”, indica.
“O mercado está realizando os lucros dos dias anteriores e ajustando posições antes do relatório WASDE, que será divulgado sexta-feira pela manhã. A expectativa do mercado para o relatório é de uma redução na produção nos EUA, mas os estoques finais mais altos em relação ao ano anterior. A expectativa de um aumento anual de 11,1% nas exportações do Brasil previstos pela Anec e a redução semanal na produção de Etanol nos EUA também pesaram sobre a cotação”, conclui.