Mercado internacional eleva milho na B3
Em Chicago o milho fechou em alta com Fundo de Investimentos cobrindo posições vendidas
Com a escalada de tensões entre Rússia e Ucrânia, o milho se valorizou na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com a TF Agroeconômica. “A quarta-feira apresentou uma nova escalada de tensões entre Rússia e Ucrânia, o que levou os vencimentos de milho a se valorizarem em diversos mercados financeiros. Pela lógica, a situação que leva ao fim do corredor de exportações deve trazer diversos compradores a procurar milho brasileiro, o que pode impulsionar ainda mais as exportações”, comenta.
“No mercado físico, ao que tudo indica, também houve maior procura dos compradores em relação ao milho, onde diversas praças apresentaram valorizações. No porto de Paranaguá, a valorização média foi de 3,48%, e em São Francisco, de 4,3% em relação ao dia de ontem, nas indicações CIF com entregas até novembro. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento setembro/23 fechou a R$ 59,48, alta de R$ 1,81 no dia e alta de R$ 4,16 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 62,30, alta de R$ 1,64 no dia, alta de R$ 3,46 na semana; janeiro/23 fechou a R$ 66,06, alta de R$ 1,77 no dia e alta de R$ 4,06 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou em alta com Fundo de Investimentos cobrindo posições vendidas. “A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 3,17 % ou $ 16,75 cents/bushel a $ 545,50. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 3,46 % ou $ 18,50 cents/bushel a $ 553,00”, indica.
“O milho negociado em Chicago fechou novamente em forte alta nessa quarta-feira. O milho norte-americano não subiu tanto quanto o dia anterior, mas assim como o trigo, acumula alta de cerca de 11% após os dois dias na escalada da guerra no Mar Negro”, conclui.