Mercado internacional de milho não teve o Brasil
“Os negócios de exportação milho são feitos com base em prêmios"
Com o feriado de Corpus Christi, o Brasil não participou do mercado internacional de milho no dia de ontem. No Paraguai, de acordo com a TF Agropeconômica, foram vistas apenas algumas coberturas de posições específicas. A base do mercado, no entanto, se manteve estável, como podemos ver nas informações a seguir.
“A base do cereal no mercado FAS manteve-se estável em relação à véspera e, sem ajuda dos preços, os valores não atingiram patamares atrativos aos olhos do vendedor, o que não gerou movimentações durante o dia nos portos. No mercado interno, são informados alguns negócios específicos, com alguns players cobrindo posições e pagando valores um pouco melhores que outros e, também, alguns negócios de produtos disponíveis para quem ainda precisa cobrir parte de seu programa até o início da nova safra”, indica.
Na Argentina os preços giraram em milho FOB americano a US$ 271, milho argentino a US$ 241 e brasileiro a US$ 237. “Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 232 para junho, U$ 225 para julho e US$ 214 para agosto. Os preços flat do milho caiu para US$ 271 FOB nos EUA, manteve em US$ 241 FOB Up River (oficial), na Argentina e caiu para US$ 241 FOB Santos, no Brasil”, informa.
“Os negócios de exportação milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, comenta a TF Consultoria Agroeconômica, um dia antes do final de semana, durante o feriado brasileiro que influenciou no mercado de milho.