Mercado futuro de milho na B3 registra queda
No mercado físico do milho, os preços pagos aos produtores apresentaram poucas altera
Segundo informações da TF Agroeconômica, as cotações de milho na B3 tiveram movimento de queda nesta quinta-feira (28), mesmo diante de um dólar historicamente alto, que alcançou a máxima de R$ 6,003, encerrando o dia a R$ 5,989 (+1,30%). Os contratos futuros registraram perdas de até 0,54%, influenciados por ajustes de paridade de exportação do milho americano e argentino. Analistas apontam para novas quedas, com o preço teórico do cereal projetado em torno de R$ 65,00/saca para janeiro de 2025.
Dentre os fechamentos diários, o contrato de janeiro/25 encerrou a R$ 70,65, mantendo-se estável no dia, mas com uma queda semanal de R$ 1,73. O contrato de março/25 ficou em R$ 71,05, também estável no dia e com baixa de R$ 2,30 na semana, enquanto o contrato de maio/25 registrou alta diária de R$ 0,05, fechando a R$ 70,56, com perda acumulada de R$ 1,39 na semana.
No mercado físico do milho, os preços pagos aos produtores apresentaram poucas alterações. Destaques regionais incluem a alta de 11,67% em Uruçuí (PI), onde o preço saltou de R$ 60,00 para R$ 67,00, e em Campos Novos (SC) e Concórdia (SC), com aumento de 5,41%, atingindo R$ 78,00. Em outras praças, os preços permaneceram estáveis, como em Assis Chateaubriand (PR), onde a saca foi cotada a R$ 60,00.
A pressão sobre os preços reflete as condições globais de oferta, com a competitividade do milho sul-americano e americano ajustando o mercado. O cenário reforça a necessidade de atenção às variáveis cambiais e às tendências externas, que devem continuar influenciando os preços no Brasil.