Mercado do milho: preços, plantio e colheita no Sul
O Paraná lidera o plantio do milho safrinha no Brasil, apesar do atraso na colheita
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A TF Agroeconômica informou que o Rio Grande do Sul continua plantando milho da primeira safra 2024/25, mas é o único estado adiantado na colheita. Segundo a Conab, a semeadura no estado atingiu 98% da área prevista, contra 97% da semana passada e 99% do ano passado. A colheita já avançou para 54% da área, superando os 43% da semana anterior e os 52% de 2024.
No mercado local, a colheita segue intensa, com indústrias comprando para cobrir fevereiro e março. Os preços de compra variam entre R$ 70,00 em Santa Rosa e Ijuí e R$ 74,00 em Montenegro. No mercado de exportação, a valorização em Chicago elevou os preços para R$ 80,00 por saca, entrega em fevereiro e pagamento em março.
Em Santa Catarina, a colheita está muito atrasada. Apenas 4,8% da área foi colhida, contra 28% no mesmo período do ano passado, segundo a Conab. A Epagri prevê uma safra recorde em 2025, com produção estimada entre 2,3 milhões e 2,4 milhões de toneladas, superando a previsão anterior de 2,2 milhões. No mercado local, cooperativas pagam entre R$ 63,50 em Papanduva e R$ 67,00 no oeste e na serra. No porto, valores variam de R$ 72,00 para entrega em agosto a R$ 72,50 para outubro.
O Paraná lidera o plantio do milho safrinha no Brasil, apesar do atraso na colheita. A Conab aponta que as chuvas interromperam os trabalhos, mas beneficiaram lavouras tardias. A colheita atingiu 11% da área, ainda abaixo dos 36% do ano passado. O plantio da safrinha avançou para 28% da área, tornando o Paraná o estado mais adiantado na semeadura. No mercado, milho spot gira em torno de R$ 72,00/saca no interior, enquanto no porto de Paranaguá compradores oferecem entre R$ 72,00 e R$ 73,00, com pagamentos entre setembro e outubro.
Já no Mato Grosso do Sul, o plantio da safrinha está levemente atrasado, mas ainda acima do ritmo do ano passado. Segundo a Conab, a semeadura avançou 14% da área prevista, comparado a 10% em 2024. O tempo seco pode favorecer os trabalhos nos próximos dias. No mercado físico, os preços recuaram na média geral, com valores variando entre R$ 59,91 em Chapadão e R$ 65,00 em Dourados, onde houve alta.