CI

Mercado de soja em Chicago fecha em alta 

O cenário evidencia um equilíbrio delicado entre fatores altistas



A alta no mercado foi parcialmente atribuída à menor projeção para exportações brasileiras de soja A alta no mercado foi parcialmente atribuída à menor projeção para exportações brasileiras de soja - Foto: Pixabay

De acordo com informações da TF Agroeconômica, o mercado de soja em Chicago (CBOT) registrou alta nesta quarta-feira, sustentado pela compra de 132 mil toneladas de soja por parte da China, movimentação que ocorre antes do feriado no país asiático. O contrato para novembro/24, referência para a safra brasileira, encerrou com valorização de 0,53%, ou $5,25 cents/bushel, cotado a $988,75. O contrato de janeiro/25 avançou 0,30%, alcançando $997,00. No mercado de derivados, o farelo de soja para dezembro subiu 0,83%, para $290,5 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja recuou 4,32%, cotado a $40,75/libra-peso.  

A alta no mercado foi parcialmente atribuída à menor projeção para exportações brasileiras de soja, que passaram de 2,80 milhões para 2,46 milhões de toneladas segundo a Anec. No entanto, analistas destacaram que as compras chinesas de soja dos EUA estão abaixo do esperado. A consultoria AgResource alertou que importadores chineses têm mostrado pouco interesse em soja norte-americana para entregas após janeiro, indicando que a janela de exportação dos EUA está se fechando sazonalmente.  

Apesar do otimismo com a demanda chinesa, o mercado de óleo de soja apresentou forte pressão baixista. Essa movimentação foi impactada por dados da revista alemã Oil World, que apontou um aumento de 14% na moagem global de soja em outubro, atingindo um recorde histórico de 29,80 milhões de toneladas. Esse incremento pressionou os preços do óleo, contribuindo para o movimento de queda observado no pregão.  

O cenário evidencia um equilíbrio delicado entre fatores altistas, como a demanda imediata da China e a redução nas estimativas de exportação brasileira, e fatores baixistas, como a elevação na produção global de óleo. O mercado segue atento às próximas movimentações comerciais e aos impactos sazonais na exportação norte-americana.
 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.