
No mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul, as indústrias estão com dificuldades de obter ofertas nos preços indicados, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os preços têm variado entre R$ 75,00 e R$ 80,00 por saca para entregas previstas para abril e maio, com as seguintes médias regionais: R$ 75,00 em Santa Rosa, Ijuí e Seberi; R$ 76,00 em Não-Me-Toque; R$ 77,00 em Marau, Gaurama e Montenegro; e R$ 78,00 a R$ 78,50 em Arroio do Meio e Lajeado. No entanto, os vendedores continuam pedindo preços dentro dessa faixa, variando de R$ 75,00 a R$ 80,00 no interior do estado para as entregas no período mencionado. Os preços da pedra se mantiveram em R$ 67,00 por saca em Panambi”, comenta.
O mercado segue estagnado, com preços sem grandes variações em Santa Catarina. “No Planalto Norte, vendedores pedem R$ 82,00 por saca, enquanto compradores oferecem no máximo R$ 79,00, o que dificulta a concretização dos negócios. Em Campos Novos, a situação é ainda mais travada, com pedidas entre R$ 83,00 e R$ 85,00, enquanto as ofertas giram em torno de R$ 79,00 a R$ 80,00 com entrega CIF. Nas regiões da Serra e dos Planaltos, a colheita segue avançando com produtividades acima do esperado”, completa a
consultoria.
O Paraná tem prioridade na soja, enquanto o mercado do milho segue pouco movimentado. “O mercado de milho no Paraná, assim como em Santa Catarina, segue com pouca movimentação, reflexo do foco dos produtores na reta final da colheita da soja. Os preços apresentaram leve recuo em relação à semana anterior. Nos Campos Gerais, o valor de referência para retirada imediata em março, com pagamento até o fim do mês, segue em torno de R$ 76,00 por saca FOB. Para entregas em abril, com pagamento no início de maio, o preço gira em torno de R$ 80,00 por saca CIF fábrica, faixa também adotada pelos vendedores para negociações com retirada imediata”, indica.
Os preços do milho seguem em queda no Mato Grosso do Sul, com variações entre R$ 69 e R$ 74 no mercado spot e entre R$ 122 e R$ 125 para a segunda safra, pressionados pela proximidade da colheita. Nos portos, as cotações seguem firmes em R$ 138, com expectativa de reação do mercado com a entrada da nova safra a partir da segunda quinzena de abril.