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Mercado de milho: Bolsas em recuo

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia



Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia - Foto: Divulgação

No mercado de milho, os baixos níveis de exportação no Brasil e a melhora no clima mantém bolsas em recuo, principalmente a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações da TF Agroeconômica. “Na esteira dos acontecimentos, grande impacto de números revelados pela Secex no dia de hoje, em que segundo o órgão, foram exportadas durante o mês de setembro apenas 6,42 milhões de toneladas de milho, número este muito abaixo das 8,74 milhões vistas na temporada passada”, comenta.

“Na Bolsa de Chicago, a pressão sob os futuros do milho em face de expressivas baixas no trigo, que por sua vez apresentaram baixa em face de um melhor clima na região do Mar Negro. Países que incluem Rússia e Ucrânia devem se beneficiar de chuvas projetadas para a semana que vem”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia. “O vencimento de novembro/24 foi de R$ 68,05 apresentando baixa de R$ 1,43 no dia, baixa de R$ 0,59 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 71,03, baixa de R$ 0,89 no dia, baixa de R$ 0,16 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 72,32, baixa de R$ 0,60 no dia e alta de R$ 0,46 na semana”, indica.

Em Chicago, o milho  fechou o dia em baixa, mas a semana em alta de olho no clima. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,82% ou $ -3,50 cents/bushel a $ 424,75. A cotação para março25, fechou em baixa de -0,95% ou $ -4,25 cents/bushel a $ 441,75”, informa.

“O clima favorável para a colheita norte-americana estimulou os Fundos de Investimentos a continuarem o movimento de realização de lucros visto no dia anterior. A queda não foi maior visto uma venda extra de 198 mil toneladas, para um destino desconhecido, informada pelo USDA nesta sexta-feira. Vale lembrar que o mercado está de olho nas dificuldades com as chuvas na Europa no começo da colheita”, conclui.
 

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