Mercado de exportação de milho travado
Os compradores retraídos travam o mercado no Paraguai
O mercado brasileiro de milho para exportação se encontra travado, com preços abaixo do custo de produção, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios subiram para $-55 para julho23; subiram para $70 para agosto; subiram para $ 67 setembro, subiram para $ 57 para outubro e mantiveram em $ 45 cents para novembro”, comenta.
“O incentivo para vender para exportação é pequeno. O farmer selling desta quarta-feira existiu, mas foi pequeno. Os preços finais que as Tradings puderam oferecer no interior do país não agradou os vendedores, porque continua abaixo do custo de produção. Além da queda de Chicago, a pressão de oferta de uma safrinha estimada em pouco mais de 100 milhões de toneladas e a falta notória de capacidade de armazenagem também deixa os compradores à espera da pressão de vendas que fatalmente se abaterá sobre os vendedores. É o que dá aumentar demasiadamente o plantio, sem o devido planejamento por parte das autoridades em todos os níveis”, completa.
Os compradores retraídos travam o mercado no Paraguai. “O milho não foi muito diferente. Internamente, não foram observadas muitas mudanças, com compradores um pouco mais retraídos, não despertando interesse de venda nos produtores, que estão optando por esperar a safra para sair com novos lotes. O mercado brasileiro também careceu de indicações,tendo sido apresentadas ideias pontuais, mantendo-se os números dos dias anteriores”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 239 para julho, U$ 213 para agosto e US$ 215 para setembro. Os preços flat do milho mantiveram em US$ 240 FOB nos EUA, mantiveram em US$ 221 FOB Up River (oficial), na Argentina, mantiveram em US$ 208 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 279 FOB na França, estão em US$ 220 FOB na Romênia, estão em US$ 210 na Rússia e US$ 205 na Ucrânia”, conclui.