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Mercado de alho registra estabilidade em julho

Mercado atacadista de alho apresenta uma forte recuperação de preços


Foto: Pixabay

No mercado atacadista da Ceagesp, na cidade de São Paulo, o mês de junho começou com pequenas oscilações nas cotações em comparação ao mês de maio, de acordo com o Boletim Agropecuário de julho do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). O alho classe 5 foi comercializado a R$27,78/kg, uma redução de 1,80% em relação ao início de maio, quando foi vendido a R$28,29/kg. O alho classe 6 iniciou o mês a R$29,93/kg, apresentando uma queda de 4,07%, e o alho classe 7 a R$32,80/kg, uma redução de 0,42% em relação ao início do mês anterior. O mês de julho começou com as cotações se mantendo nos patamares do final de junho, indicando um mercado firme para a hortaliça.

Na Ceasa de São José, em Santa Catarina, a cotação do alho-nobre nacional em junho manteve-se estável em relação ao final de maio. O alho classe 5 foi comercializado a R$23,00/kg, o alho classe 6 a R$25,00/kg e o alho classe 7 a R$27,00/kg, valores que permaneceram estáveis na primeira semana de julho. O preço médio aos produtores em Santa Catarina, para as categorias 4-5, foi de R$14,00/kg em junho, uma redução de 30% em relação a maio, reflexo do encerramento da comercialização da safra no estado.

O mercado atacadista de alho apresenta uma forte recuperação de preços desde abril de 2023. Este comportamento reflete a menor disponibilidade do produto tanto no mercado interno quanto externo, resultando em melhor remuneração para os produtores nacionais.

A safra 2024/25 em Santa Catarina está no período de implantação, com 39% da área prevista já plantada, segundo o acompanhamento do projeto Safras da Epagri/Cepa. As condições da lavoura são boas conforme o calendário de implantação da cultura. Comparando a estimativa inicial da safra 2024/25 com a de 2023/24, a área plantada no estado teve uma nova redução de 34,14%. A estimativa de produção é de 6,9 mil toneladas, com uma diminuição de 4,87% em relação ao ano passado e produtividade de 10,53 toneladas por hectare. A recuperação estimada para a próxima safra ocorre devido às fortes perdas provocadas pelas chuvas intensas no segundo semestre de 2023. As principais microrregiões de produção continuam sendo Curitibanos e Joaçaba.

Em junho, foram importadas apenas 13,26 mil toneladas de alho, uma quantidade 20,40% menor que no mesmo mês do ano passado, quando foram importadas 16,66 mil toneladas. As importações de alho em 2023 foram as menores desde 2020, devido ao aumento da produção interna, câmbio favorável e maior aceitação do alho nacional pelo consumidor.

No primeiro semestre de 2024, as importações somaram 92,82 mil toneladas, 23,54% superior ao mesmo período do ano passado, puxadas pela menor oferta interna da hortaliça. Os principais fornecedores de alho ao Brasil em junho foram a Argentina, com 8,54 mil toneladas (64,44% das importações no mês), a China, com 4,09 mil toneladas (30,88%), e outros países, com 0,62 mil toneladas (4,68%).

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