Mercado da soja trabalha oscilando de forma lenta
Posições interioranas se fortalecem no Paraná, enquanto o grão se valoriza
No dia de ontem o mercado trabalhou oscilando de forma mais lenta no Rio Grande do Sul do que nos demais dias da semana, mas os preços ainda foram mera resposta às oscilações do câmbio e de Chicago. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
“As vendas, por sua vez, seguem extremamente cadenciadas, aspecto que segue ligado à preocupação com a capacidade do Brasil de alcançar a exportação esperada até o fim do ano, diante da forte quebra da última safra, que está sendo embarcada agora. Por fim, a única novidade do dia foi que novas ofertas se abriram da parte de MT e MS, ambos os Estados buscam liberar espaço para a segunda safra de milho que está por vir”, comenta.
Santa Catarina tem dia de menor volatilidade, negócios fracos. “Santa Catarina se mostra muito sem energia, com indicações muito distantes das pretensões do produtor que deseja vender acima de R$ 200,00, valor que não pode ser alcançado diante dessa desvalorização de Chicago, hoje houve alguma melhora para a soja grão, mas em compensação, farelo seguiu caindo ainda puxando os preços para baixo”, completa.
Posições interioranas se fortalecem no Paraná, enquanto o grão se valoriza. “O dia de hoje trouxe maior positividade para a soja, embora o grão e o dólar tenham se valorizado, com o dólar subindo muito bem em mais de 1% e a soja em menor nível, em aproximadamente 0,35%. Ainda assim houve expressão contrária a esta força positiva, com farelo continuando sua queda, que foi o suficiente para inverter a situação em algumas posições, incluindo o porto, mas outras, no interior, permaneceram em terreno positivo. Dada a evolução nos prêmios é um tanto estranho que Paranaguá esteja negativo, para isso, a explicação estará possivelmente na própria dinâmica interna de demanda na região”, conclui.