Mercado da soja movimentado: Confira
No porto do Paraná, nem produtor nem comprador estão buscando negociar
No mercado da soja do Rio Grande do Sul, os preços registraram queda média de 2 reais no estado, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “R$ 142,00 para entrega novembro, e pagamento 27/12, no porto. No interior os preços seguiram o balizamento de cada praça. R$ 134,00 Cruz Alta – Pagamento em 15/01. R$ 134,00 Passo Fundo – Pagamento em 15/01. R$ 134,00 Ijuí – Pagamento em 15/01. R$ 133,00 Santa Rosa / São Luiz – Pagamento em 15/01. Preços de pedra, em Panambi, caiu para R$ 125,00 a saca, para o produto”, comenta.
Santa Catarina é o único estado brasileiro com atraso no plantio em relação ao ano anterior, conforme informou a Conab. Até o momento, 84,1% da área pretendida foi plantada, avanço em relação aos 77% da semana passada, mas ainda superior aos 70% registrados no mesmo período de 2023. Segundo a Conab, o ritmo do plantio no estado depende das condições climáticas e da colheita das culturas de inverno. No mercado, o preço do grão no porto foi cotado a R$ 145,00, enquanto em Chapecó o valor chegou a R$ 135,50.
No porto do Paraná, nem produtor nem comprador estão buscando negociar. “Em Paranaguá, os preços CIF variam entre R$ 144 e R$ 147, de acordo com prazos e condições. Com a soja limitada, produtores têm optado por segurar o produto, enquanto compradores permanecem pouco ativos. Em Guarapuava, o cenário foi de inatividade, com indicações de compra entre R$ 134 e R$ 136 por saca FOB, enquanto os vendedores mantêm pedidas próximas a R$ 142. O spot da soja em Maringá tem indicações de compra a R$ 141 por saca FOB, com embarque imediato e pagamento em janeiro, enquanto os vendedores pedem R$ 145”, completa.
No Mato Grosso do Sul, o plantio está finalizado. “O spot de soja em Dourados iniciou a semana travado, com indicações de compra no spot entre R$ 136 e R$ 137 por saca FOB, com retirada imediata e pagamento em 30 dias. Os preços se mantêm estáveis, mas pedidas acima de R$ 140 por saca por parte dos produtores têm limitado os negócios”, indica.