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Mais uma entidade defende a carne brasileira

A ABPA reforça que a carne brasileira atende a todos os padrões de qualidade



A ABPA reforça que a carne brasileira atende a todos os padrões de qualidade e segurança A ABPA reforça que a carne brasileira atende a todos os padrões de qualidade e segurança - Foto: Pixabay

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) manifestou-se nesta quarta-feira (20/11) contra as declarações do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, publicadas na rede social X. Segundo a ABPA, as afirmações do executivo são "infundadas e infelizes", acusando os países do Mercosul de não cumprirem critérios e normas exigidos pelo mercado francês para produtos cárneos. Para a associação, essas alegações refletem uma visão protecionista que distorce a realidade, prejudicando a complementariedade necessária ao equilíbrio do mercado europeu.  

A ABPA reforça que a carne brasileira atende a todos os padrões de qualidade e segurança alimentar impostos pelos países importadores, incluindo as rigorosas exigências das autoridades sanitárias europeias. Segundo a nota, os argumentos de Bompard contradizem os princípios de uma empresa global como o Carrefour, que possui uma presença expressiva no Brasil e deveria pautar suas ações pelo respeito à competitividade e ao livre mercado.  

Além disso, a ABPA criticou a postura protecionista do CEO, destacando que ações dessa natureza vão contra os princípios de sustentabilidade. "Ao impulsionar o bloqueio injustificado à produtos provenientes de regiões com melhor capacidade de produção com respeito às questões ambientais, o Senhor Bompard coloca consumidores de suas lojas em uma lógica de consumo com mais emissões e sob maior pressão inflacionária e menor acesso às classes menos favorecidas", afirmou a entidade.  

Por fim, a ABPA lamenta que declarações como essas prejudiquem a percepção dos consumidores em relação à proteína brasileira, que é reconhecida mundialmente pela sua qualidade e eficiência produtiva. A associação reafirma seu compromisso com os padrões internacionais e destaca que o diálogo transparente é essencial para combater narrativas equivocadas e proteger os interesses de produtores e consumidores em escala global.
 

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