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Maior “drone” brasileiro realiza primeiro voo

"Mesmo já tendo vivido outros primeiros voos ao longo da minha carreira, é sempre uma emoção ver o veículo voar como o planejado"


Foto: Divulgação

Em 15 de novembro, o Moya eVTOL (Veículo de Pouso e Decolagem Vertical), desenvolvido pela Moya Aero, realizou seu primeiro voo sobre o aeródromo SDA4, próximo a São José dos Campos-SP. Este marco marca o início dos testes em voo, prevendo a entrada em serviço em 2026. Comandado por Alexandre Zaramela, CEO da Moya Aero, o protótipo do Drone de carga classe 1, com capacidade acima de 150 kg, decolou com sucesso, destacando- é como um feito significativo na área de logística.

"Mesmo já tendo vivido outros primeiros voos ao longo da minha carreira, é sempre uma emoção ver o veículo voar como o planejado. Atualmente vivemos a saturação dos sistemas de logística e o Moya eVTOL chega com um potencial que une sustentabilidade e solução para diversos mercados” , explica.

O Moya eVTOL, projetado para serviços logísticos e soluções agrícolas, destaca-se por seu design versátil. Com uma capacidade de carga de 200 kg e alcance de 300 km, promete reduzir emissões de carbono e diminuir custos operacionais em comparação com helicópteros elétricos. A Moya Aero assegurou Cartas de Intenção para mais de 100 unidades, consolidando sua posição no transporte aéreo de cargas no Brasil. Após um primeiro voo bem-sucedido, a empresa se prepara para testes de certificação, mudanças positivas no setor logístico no Brasil e além.

O mercado de entrega expressa no Brasil, conforme indicado por um relatório recente do Technavio, é estimado em apresentar um CAGR de 4,61% entre 2022 e 2027, resultando em um aumento total de US$ 1.635,85 milhões. Esse crescimento está relacionado ao aumento do mercado de comércio eletrônico, à implementação de novas tecnologias na entrega expressa e aos acordos de livre comércio (FTAs). 

O financiamento para o protótipo foi garantido pela FINEP, instituição governamental brasileira de apoio à inovação e pesquisa. Projeções otimistas para os próximos 10 anos indicam uma receita em torno de US$ 2 bilhões e a venda de aproximadamente mil unidades.
 

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