Macri privatiza mais terras para produção de soja
Como no ano passado, governo argentino libera mais terras para produção comercial
O governo argentino decidiu anular duas leis que permitiam ao exército argentino se autoabastecer com produção em seus campos ou arrendar uma importante quantidade de terras. Com a revogação, a administração Macri consegui abrir caminho para mais privatizações de terras para a produção de grãos no país vizinho.
O governo argentino atual considera que as terras em questão estão subtilizadas e que não terão uso indevido. Essa seria onda de privatização de terras da administração. No ano passado, cerca de 16 mil hectares foram oferecidos pelo governo em arrendamentos para produção agrícola e quase nove mil hectares que estão em leilão na localidade de Ordoñez, Córdoba. Com os aluguéis e vendas, o estado argentino arrecadou US$ 81 milhões, sendo 70% para o Exército e 30% para o Tesouro.
Mesmo com a mudanças, as Forças Armadas da Argentina continuarão com a produção agrícola em outros campos com apoio da empresa de capital mismo Inovaciones Tecnológicas Agropecuarias, enquanto que alguns imóveis que passarão à iniciativa privada permanecerão sob custódia do Exército. Por outro lado, nos casos classificados de terras “sem afetação” e “subutilizadas” mesmo a custódia dessa força armada seria dispensada.
Portanto, a Argentina ganha mais disponibilidade de terras para produção agrícolas em regiões altamente produtivas com a revogação da lei No. 14.147 de 1952. Fontes oficiais negaram ao jornal “La Nación” que eventualmente algum ente privado possa rematar “vacas que pertencem ao Exército argentino”.