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Livro aborda papel do Brasil contra a fome

“Não existe uma solução única e simples para erradicar a fome"



Com a contribuição de 41 autores de 23 instituições científicas brasileiras, o livro oferece reflexões Com a contribuição de 41 autores de 23 instituições científicas brasileiras, o livro oferece reflexões - Foto: Canva

A Academia Brasileira de Ciência (ABC) apresentará em São Paulo, em 18 de abril, às 18h30, na Sede da Fundação Bunge, a obra "Segurança Alimentar e Nutricional: O Papel da Ciência Brasileira no Combate à Fome". Este livro destaca as conquistas do Brasil no agronegócio, com tecnologias inovadoras para produção de alimentos e matérias-primas, e explora oportunidades para garantir a segurança alimentar.

“Esperamos que sirva de alerta à sociedade em geral e, em especial, aos tomadores de decisão sobre a urgência do tema”, afirma Helena Nader, presidente da ABC. A obra também conta com a participação de Julio Javier Garros, copresidente global de agronegócio da Bunge, e Cláudia Buzzette Calais, diretora-executiva da Fundação Bunge.

Com a contribuição de 41 autores de 23 instituições científicas brasileiras, o livro oferece reflexões profundas sobre o tema. Propostas incluem investimentos em agricultura sustentável, prevenção de desastres climáticos, apoio à agricultura familiar e políticas de renda mínima. Essas estratégias visam melhorar o uso de recursos, gerenciar riscos climáticos e promover a segurança alimentar para toda a população.

Organizado por Mariangela Hungria, pesquisadora da Embrapa e membro da diretoria da ABC, o livro visa oferecer uma visão da fome no Brasil e destacar como a ciência pode apoiar a agricultura e o setor público no combate à insegurança alimentar.

“Não existe uma solução única e simples para erradicar a fome, mas isso não significa que ela não possa ser resolvida. Para o enfrentamento de problemas complexos e multifacetados como é o caso da fome, a ciência deve ser transdisciplinar e reflexiva quanto aos problemas da sociedade. A ciência pode contribuir para a mudança do modelo atual, em que, no quarto maior produtor mundial de grãos e detentor do maior rebanho bovino do mundo, encontram-se 125,2 milhões de pessoas em insegurança alimentar”, explica Mariangela, pesquisadora referência mundial em estudos relacionados à microbiologia e conselheira da Fundação Bunge.
 

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