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Leilão reverso funciona como bolsa de valores para begônia



O principal produto da cooperativa Veiling Holambra, as flores, é comercializado em leilão reverso – em que vale o menor preço. O sistema foi trazido da Holanda, há 28 anos, onde é comum essa forma de comércio. O veiling (palavra holandesa que significa leilão) de flores da cooperativa é o único do gênero na América Latina e se tornou uma espécie de bolsa de valores de espécies como a begônia.


Diariamente, logo que amanhece, cerca de 300 representantes de empresas, desde pequenos decoradores a grandes atacadistas, se reúnem no auditório onde ficam os Kloks, placar que vai reduzindo os preços automaticamente até o arremate. São realizados três leilões simultaneamente.


Nos dias de maior movimento, 3 mil carrinhos de flores chegam a ser negociados – chega-se a 4 mil às vésperas de datas como Dia das Mães, Natal, Dia da Mulher e Dia dos Namorados. A média é de um negócio por segundo. Encerrado o leilão, os compradores retiram, minutos depois, os produtos no próprio local.


“Chego a comprar R$ 200 mil por semana”, diz Nilton Mechiari, empresário do setor. Ele participa do processo desde 1984 e faz a maior parte de seus negócios no local.

A Veiling Holambra conta com 300 associados, que entregam 100% de sua produção. A expectativa é alcançar R$ 310 milhões em negócios em 2011. (CGF)
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