Já são 8 dias de alta para o milho na B3
Em Chicago o milho começa a semana em alta, com dados robustos de exportação e incerteza do plantio
O milho voltou a fechar em alta, pelo 8º dia consecutivo, mas ainda não voltou aos R$ 100/saca, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os preços do milho voltaram a subir, nesta segunda-feira, continuando a recuperar parte do terreno pedido nos últimos 45 dias, como mostra nosso gráfico ao lado. A possibilidade de a exportação voltar a ser competitiva, com as altas de 0,85% da CBOT e de 1,46% do dólar, está fazendo os compradores internos se posicionarem”, comenta.
“Os preços tinham caído excessivamente e estão, aos poucos, retornando ao seu ponto de equilíbrio, mais próximos dos R$ 100,00/saca, embora não tenham força, pelo menos neste momento para subir muito mais que isto. Com isto, todas as cotações do dia fecharam novamente em alta, nesta segunda-feira: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 93,69, alta de R$ 1,31/saca no dia e de R$ 3,83 nos últimos 5 pregões (semana); julho/22 fechou a R$ 94,82, alta de R$ 1,07 no dia e de R$ 4,11 na semana; setembro/22 fechou a R$ 95,79, com alta de R$ 1,40 no dia e de R$ 4,09 na semana e novembro/22 fechou a R$ 97,06 com alta de R$ 1,41 no dia e de R$ 3,97 na semana”, completa.
Em Chicago o milho começa a semana em alta, com dados robustos de exportação e incerteza do plantio. “A cotação do milho para maio22 fechou em alta de 0,85% ou 6,75 cents/bushel a $ 799,75. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 1,08% ou $ 8,50 cents/bushel a $ 797,50”, indica. “Dados robustos sobre as vendas externas estimularam os preços. Além disso, o mercado continua incerto quanto ao ritmo de plantio. A queda do petróleo transmitiu fraqueza”, conclui.