Um produtor de Linha Ajuricaba, interior de Marechal Cândido Rondon, teve um prejuízo de cerca de R$ 20 mil com a morte de seis vacas leiteiras do seu plantel, vítimas de intoxicação alimentar por excesso de milho verde. Conforme o pecuarista Pedro Regelmeier, na última segunda-feira (31), cerca de 16 vacas e quatro novilhas teriam arrebentado uma cerca elétrica e tiveram acesso a uma plantação de milho, onde acabaram ingerindo grande quantidade da planta verde.
No dia seguinte, seis animais, sendo cinco vacas prenhas, deram sinais da intoxicação, sem possibilidade de salvamento. De acordo com o médico veterinário Ari Giesel, é mais comum do que se pensa acidentes como esse acontecerem neste período do ano. Contudo, no caso em Ajuricaba, o prejuízo foi muito grande.
Diante da situação, o veterinário faz o alerta para que os bovinocultores redobrem o cuidado com seus animais. Giesel explica que o milho verde é muito fermentativo, formando muito gás no bucho do bovino, além da presença de alguns ácidos, como nitrito e nitrato, que também colaboram para o empanzinamento.
Como a flora ruminal não está adaptada a esse tipo de alimento, resulta em transtorno digestivo grave. Ele explica, ainda, que se os animais ingerirem grande quantidade de milho verde, a intoxicação é fatal. Conforme o veterinário, em casos menos intensos, é possível tratar o animal com laxantes e neutralizadores de toxinas via oral.
“O médico veterinário deve ser chamado para avaliar o caso, podendo aplicar, também, glicose na veia. Porém, os resultados são pouco efetivos porque a carga é muito grande e o animal não consegue reagir. Se foi ingerida grande quantidade, o resultado é fatal”, lamenta.
Aproveitamento de risco
Geralmente, cita Giesel, o milho verde que há neste período é um aproveitamento que o produtor faz das linhas e carreadores da lavoura, para fazer silagem depois. “Mas recomendamos que não dê esse milho verde porque os bovinos, especialmente vacas de alta produção, precisam de pelo menos 15 dias de transição entre um tipo de alimento e outro para fazer o melhor aproveitamento”, destaca.
Lembra também que a digestão bovina é biológica, feita por bactérias. “Então não compensa, porque o tempo de adaptação é longo e o animal não fará o aproveitamento ideal, ainda correndo o risco da intoxicação se acaso ingerir grande quantidade de milho verde acidentalmente”, alerta.
Os principais sintomas em animais com intoxicação são a fraqueza e prostração, além da dor abdominal.
No dia seguinte, seis animais, sendo cinco vacas prenhas, deram sinais da intoxicação, sem possibilidade de salvamento. De acordo com o médico veterinário Ari Giesel, é mais comum do que se pensa acidentes como esse acontecerem neste período do ano. Contudo, no caso em Ajuricaba, o prejuízo foi muito grande.
Diante da situação, o veterinário faz o alerta para que os bovinocultores redobrem o cuidado com seus animais. Giesel explica que o milho verde é muito fermentativo, formando muito gás no bucho do bovino, além da presença de alguns ácidos, como nitrito e nitrato, que também colaboram para o empanzinamento.
Como a flora ruminal não está adaptada a esse tipo de alimento, resulta em transtorno digestivo grave. Ele explica, ainda, que se os animais ingerirem grande quantidade de milho verde, a intoxicação é fatal. Conforme o veterinário, em casos menos intensos, é possível tratar o animal com laxantes e neutralizadores de toxinas via oral.
“O médico veterinário deve ser chamado para avaliar o caso, podendo aplicar, também, glicose na veia. Porém, os resultados são pouco efetivos porque a carga é muito grande e o animal não consegue reagir. Se foi ingerida grande quantidade, o resultado é fatal”, lamenta.
Aproveitamento de risco
Geralmente, cita Giesel, o milho verde que há neste período é um aproveitamento que o produtor faz das linhas e carreadores da lavoura, para fazer silagem depois. “Mas recomendamos que não dê esse milho verde porque os bovinos, especialmente vacas de alta produção, precisam de pelo menos 15 dias de transição entre um tipo de alimento e outro para fazer o melhor aproveitamento”, destaca.
Lembra também que a digestão bovina é biológica, feita por bactérias. “Então não compensa, porque o tempo de adaptação é longo e o animal não fará o aproveitamento ideal, ainda correndo o risco da intoxicação se acaso ingerir grande quantidade de milho verde acidentalmente”, alerta.
Os principais sintomas em animais com intoxicação são a fraqueza e prostração, além da dor abdominal.