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Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu em novembro

O grupo dos alimentos teve queda com leite, carne bovina e frango em baixa. Açúcar subiu



Foto: Pixabay

Em novembro de 2021, os preços da indústria subiram 1,31%, abaixo do registrado em outubro (2,26%). O acumulado no ano atingiu 28,36%, e o acumulado em 12 meses, 28,86%. Em novembro, 17 das 24 atividades tiveram alta de preços, contra 21 do mês anterior. Os dados foram divulgados pelo IBGE. O Índice de Preços ao Produtor (IPP) mede os preços de produtos “na porta de fábrica” das Indústrias Extrativas e de Transformação, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).

No grupo alimentos houve baixa no mês de novembro em -0,15%, segundo resultado negativo no ano e o primeiro depois do de junho (-0,14%). No acumulado, o resultado de novembro recua de 15,70% para 15,53%, mantendo-se acima dos 15% e acima dos 10% observados desde julho de 2021 (10,06%). No acumulado em 12 meses, a variação de 14,31% é a menor do ano, mais que isso, é a menor desde fevereiro de 2020 (11,94%).

O setor exerceu a terceira maior influência tanto no acumulado no ano quanto no acumulado em 12 meses. Em termos de influência, destaque para as variações negativas de leite esterilizado / UHT / Longa Vida, carnes bovinas congeladas e carnes e miudezas de aves congeladas, o que está em sintonia com o comportamento do mercado, destacando-se o período de maior captação do leite, as restrições ainda sofridas pela carne bovina brasileira no mercado chinês e a demanda não muito aquecida de frango. Por outro lado, a baixa oferta tem estimulado o preço dos produtos derivados da cana-de-açúcar, como é o caso de açúcar cristal.

Como o impacto maior do setor no índice geral se deu no acumulado no ano e em 12 meses, vale observar que cinco produtos se destacam, todos com variações positivas nessas perspectivas: “açúcar VHP (very high polarization), carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, açúcar cristal, óleo de soja em bruto, mesmo degomado e carnes e miudezas de aves congeladas.

Entre os grupos, as variações negativas no indicador mensal ocorreram em “abate e fabricação de produtos de carne” (-1,72%), “laticínios” (-3,40%) e “moagem, fabricação de produtos amiláceos e de alimentos para animais” (-0,28%). São esses resultados, portanto, que puxam a variação para o campo negativo. Já nos demais indicadores, “fabricação e refino de açúcar” (33,06%, no acumulado no ano; 29,50%, no M/M-12) e “torrefação e moagem de café” (65,82%, no acumulado no ano; 67,03%, no indicador acumulado em 12 meses) são os únicos setores cujos preços variaram acima da média: 15,53%, no acumulado no ano; 14,31%, no acumulado em 12 meses.

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