ILPF torna pastagens degradadas em terras produtivas
Esse sistema ajuda a preservar a saúde do solo e a aumentar a biodiversidade
O manejo de pastagens no Brasil tem se destacado como uma solução eficaz para reverter a degradação do solo e aumentar a produtividade agrícola, um problema que afeta 28 milhões de hectares de pastagens degradadas, especialmente em estados como Mato Grosso e Goiás, conforme dados da Embrapa. Em resposta a esse desafio, o sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) surge como uma estratégia sustentável, promovendo a rotação de culturas e a introdução de árvores, o que resulta em benefícios significativos.
Esse sistema ajuda a preservar a saúde do solo e a aumentar a biodiversidade, melhorar a ciclagem de nutrientes e a matéria orgânica, e aumentar a infiltração e retenção de água, combatendo a erosão. Além disso, reduz a temperatura do solo e o déficit hídrico das plantas, enquanto proporciona conforto térmico e bem-estar aos animais, o que se traduz em maior ganho de peso e melhoria nos índices reprodutivos. O ILPF também melhora o balanço de carbono na produção bovina e diversifica as atividades econômicas dos produtores. Atualmente, mais de 17 milhões de hectares estão sob o sistema ILPF no Brasil, com a meta de dobrar essa área até 2030, refletindo o crescente reconhecimento dos seus benefícios para o desenvolvimento rural e a preservação ambiental.
"A utilização de forrageiras adaptadas à ILPF tem mostrado resultados surpreendentes, garantindo uma recuperação mais rápida do solo e aumentando a capacidade de produção", diz Marina Lima, zootecnista, técnica de sementes e sustentabilidade da Sementes Oeste Paulista (Soesp). Todas essas forrageiras estão disponíveis no portfólio da Soesp, com a exclusiva tecnologia Advanced e também na linha convencional.