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IGC prevê produção e demanda recorde de grãos

Para a soja, a previsão é otimista



Mesmo com previsões de leves quedas na produção de milho e trigo, para 1,224 bilhão e 798 milhões de toneladas, respectivamente, o relatório projeta recordes Mesmo com previsões de leves quedas na produção de milho e trigo, para 1,224 bilhão e 798 milhões de toneladas, respectivamente, o relatório projeta recordes - Foto: Pixabay

A produção e o consumo de grãos devem atingir níveis recordes no ciclo de comercialização 2024-25, enquanto os estoques finais estão projetados para o menor patamar em 10 anos, conforme o último relatório do Conselho Internacional de Grãos (IGC), divulgado em 18 de setembro. A produção total de grãos (incluindo trigo e grãos secundários) foi estimada em 2,315 bilhões de toneladas, e o consumo em 2,325 bilhões de toneladas. Os estoques finais devem cair para 581 milhões de toneladas, o nível mais baixo desde 2014-15.

Mesmo com previsões de leves quedas na produção de milho e trigo, para 1,224 bilhão e 798 milhões de toneladas, respectivamente, o relatório projeta recordes. No entanto, o comércio global de grãos deve cair para o menor nível desde 2020-21, com um total de 396 milhões de toneladas embarcadas. Segundo o IGC, a demanda reduzida na Ásia e Europa deve resultar em uma contração de 7% no comércio global, estimado em 421 milhões de toneladas.

Para a soja, a previsão é otimista: espera-se um aumento de 7% na produção anual, atingindo 419 milhões de toneladas, e o consumo também deve bater recorde, alcançando 406 milhões de toneladas. O comércio de soja deve crescer pelo terceiro ano consecutivo, atingindo 178 milhões de toneladas. Já a produção global de arroz deve atingir um recorde de 528 milhões de toneladas, um aumento de 1% em relação ao ano anterior, impulsionada por boas colheitas na Ásia.

Por fim, o Índice de Grãos e Sementes Oleaginosas do IGC registrou um aumento de 5% em relação ao relatório de agosto, refletindo uma recuperação em vários mercados, apesar dos preços médios ainda estarem 15% abaixo do ano anterior.
 

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